LetrasPretas é um blog voltado à análise crítica e divulgação de produções literárias, textuais e artísticas da autoria de mulheres negras, com ênfase em obras produzidas por autoras independentes brasileiras. Se o nome soa como um trava-língua, isso não acontece por acaso: trata-se de uma metáfora para as inúmeras dificuldades enfrentadas por mulheres negras, tanto para produzir quanto para publicar e divulgar seus trabalhos, em uma sociedade na qual o racismo e o sexismo ainda se fazem presentes como forças opressoras.
O blog LetrasPretas é vinculado ao projeto de extensão homônimo, chancelado junto à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e ao Proiniciar/Caiac. Atualmente, o projeto conta com quatro bolsas acadêmicas subsidiadas pela UERJ: bolsas de Extensão, Iniciação à Docência, Estágio Interno Complementar e Proatec. Em sua implementação, o projeto teve o apoio da escritora Jarid Arraes, que patrocinou a hospedagem do blog.
Além do blog, integrantes do LetrasPretas roteirizam e apresentam um programa de rádio, produzido em parceria com a Rádio Uerj; e realizam cursos, eventos e atividades na Uerj e em outras instituições e centros culturais, habitualmente em atendimento a convites.
Em 2018 e 2019, o LetrasPretas foi laureado com o Prêmio Fernando Sgarbi Lima na 17ª e na 18ª Semanas de Graduação da UERJ.
Para falar conosco, envie um email para contato.letraspretas@gmail.com; ou nos procure no Facebook ou no Instagram.
Equipe coordenadora
Henrique Marques Samyn, idealizador e coordenador de LetrasPretas, é professor do Instituto de Letras da Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ). Foi criado na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Doutor em Literatura Comparada, tendo concluído estágio pós-doutoral; é também mestre em Filosofia e em Psicologia Social. Publicou o livro de poemas Levante, pela editora Jandaíra; e organizou a antologia Por uma revolução antirracista, reunindo textos publicados pelos Panteras Negras.
Maria Verônica da Silva, coordenadora do LetrasPretas, é graduanda em Letras (habilitação Espanhol) pela Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ). Feminista negra, vive na cidade de Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Larissa Ferreira de Souza França, coordenadora do LetrasPretas, é estudante de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi criada em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde vive até hoje e atua como educadora popular em algumas escolas da comunidade. Como ativista negra, constrói sua militância e luta através de ações e coletivos que atuam exclusivamente na Zona Oeste.
![CYMERA_20180128_182542[1]](https://letraspretas.files.wordpress.com/2018/01/cymera_20180128_1825421.jpg?w=143&h=150)
Amanda Regina dos Santos Lourenço, coordenadora e bolsista (Proatec) do LetrasPretas, é bacharel em Letras e Mestra em Literatura Portuguesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Feminista negra, foi criada no bairro de Santa Teresa, mas adotou o subúrbio carioca como novo lar.
Bolsistas e pesquisadoras
Ryone Rosa, graduanda em Letras/Francês pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Criada em Duque de Caxias, vive atualmente no Complexo da Penha. Enxerga na escrita a possibilidade de expor a complexidade do seu universo interior.

Patrícia Scarlett de Macedo Isidorio, colaboradora do Letras Pretas, é graduanda em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Feminista negra, criada na Baixada Fluminense, hoje vive na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Caroline Marins Cândido, estudante de Português/Italiano na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Nascida e criada na Vila da Penha, se inspira em grandes mulheres negras da história para seguir os seus sonhos.
Victória Almeida dos Santos Pereira, graduanda em Letras/Grego pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Criada na Zona Oeste, atualmente mora na Zona Norte. Feminista negra, se inspira em escritoras negras.
Mylena Brandão da Silveira é estudante de Letras-Português/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Moradora da Zona Oeste. Acredita que a escrita é uma forma de dar voz à alma.
Bruna Morelli é graduanda em Letras-Português/Literaturas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), cria de Duque de Caxias. Usa a literatura para transitar entre os ecos da pessoa que eu julgava ser.
Colaboradoras
Raphaella Cristina de Souza
Jacqueline Oliveira Mendes
Camila de Souza Barros da Silva
Mahara Clemente Dias dos Santos
Mariana Oliveira
Cinthia Hellen Martiniano Teixeira
Jacqueline dos Santos Fernandes