Minha vida acadêmica começou em 2019, quando decidi cursar Letras, habilitação Português/Grego. Essa foi a melhor escolha que fiz: estar na UERJ com 17 anos foi algo grandioso, e é muito bom olhar para trás e ver que tive tantos professores que me apoiaram nessa caminhada; mas agradeço, principalmente, a mim, que tive maturidade suficiente... Continuar Lendo →
Quando cruzei com Carolina Maria de Jesus…
Era uma tarde ensolarada de um domingo cheio de trabalhos pendentes, quando me mandaram um convite para escrever um relato sobre a minha experiência com o mestrado. Na mesma hora aceitei, pois já fazia um bom tempo que eu queria escrever sobre algo que ficou latente durante todo esse processo: a minha forte identificação com... Continuar Lendo →
O sujeito universal epistêmico que não existe
Harmonia Rosales, The virtuous woman O que vou relatar aqui com certeza toca em feridas de qualquer pesquisadora negra, ou pesquisador negro, que viva dentro do meio acadêmico, e também não é nenhum assunto novo, mas a reincidência dessas questões só ressalta a importância de pessoas negras ocuparem lugares importantes nos discursos acadêmicos que legitimam... Continuar Lendo →
Sobre ser uma mulher negra na pós-graduação
Ainda sob o efeito da felicidade – e do alívio – de ter defendido a minha dissertação de mestrado há alguns dias, fiquei horas pensando como transpor para um texto um pouco das minhas reflexões sobre a minha vivência enquanto mulher negra na pós-graduação. Foi um processo de revisitação dos meus dois anos de pesquisa... Continuar Lendo →
Preta e acadêmica
Durante o ensino médio, por fazer parte de turma com foco em concursos militares, eu estudei muita física, química e matemática. Apesar de sempre serem associadas a números, essas matérias também têm uma parte teórica pesada. E, quando estudamos as teorias, também estudamos os homens que as criaram. “Homens, Mahara?? Só homens?? Você não está... Continuar Lendo →
“Nós protagonizamos as nossas próprias histórias”
Se eu soubesse o que eu estou fazendo, eu diria que estou “descolonizando os currículos”, como nos ensina a nossa ministra e professora mineira Nilma Lino Gomes (2012). Dessa forma, como num passe de mágica, a minha narrativa se fez visível e as pessoas se emocionaram. Não, pera! Esse é o discurso deles, porque nós... Continuar Lendo →