Jarid Arraes. Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Redemoinho em dia quente é a obra mais recente da cordelista, escritora e poeta Jarid Arraes, autora dos livros Um buraco com o meu nome, As lendas de Dandara e Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis – todos já resenhados aqui no blog. Lançada pelo selo Alfaguara,... Continuar Lendo →
“Leite do peito”: contos de Geni Guimarães
Geni Guimarães. Leite do peito. Maza Edições, 2001. Reunindo 12 contos, o livro Leite do peito mostra uma escrita muito pessoal de Geni Guimarães. Ao contrário do que eu imaginava, os contos vão transcorrendo sob a ótica de uma única personagem, e dessa forma acompanhamos o seu crescimento, a sua família e suas tradições. O... Continuar Lendo →
A dor de ser o que é
Lia Vieira. Só as Mulheres Sangram. Belo Horizonte: Nandyala, 2017 Lia Vieira, nome literário de Eliana Vieira, é uma renomada escritora no campo da Literatura Brasileira de autoria negra, com diversas publicações de contos e poemas nos Cadernos Negros, entre outras antologias no Brasil e exterior. Atua também como palestrante e ativista na formação e... Continuar Lendo →
Cidinha conta Exu
Cidinha da Silva. Um Exu em Nova York. Rio de Janeiro: Pallas, 2018. “Exu é o começo atravessa o avesso, Exu é o travesso que traça o final, Exu é o pau no caule que sobe sozinho que cabe o caminho do além de bem e mal. Dito pelo não dito. Odara é bonito se... Continuar Lendo →
As possibilidades de ser Mulher Mat(r)iz
Miriam Alves. Mulher Mat(r)iz – prosas de Miriam Alves. Belo Horizonte: Nandyala, 2011. Em 1999, a escritora paulistana Miriam Alves deu uma entrevista afirmando que cada escritor é a fala do seu próprio lugar. Acredito que, para autores pertencentes a grupos minoritários – especialmente no caso das mulheres negras –, essa afirmação é o eixo... Continuar Lendo →
Sobre águias e andorinhas
Paulina Chiziane. Andorinhas. Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2017. Andorinhas, obra de Paulina Chiziane, primeira romancista moçambicana e ganhadora do Prêmio José Craveirinha de Literatura de 2013, é constituída de três contos que fazem referência à liberdade através da simbologia das andorinhas. O primeiro conto, intitulado Quem manda aqui, conta a história de um imperador que... Continuar Lendo →
Olhar através da vivência periférica
Conceição Evaristo. Olhos D’Água. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2016. Doutora em literatura comparada pela UFF, Conceição Evaristo é oriunda de uma favela de Belo Horizonte, capital mineira, e é exatamente esse convívio com aquelas e aqueles apenas eventualmente presentes nos livros que a autora recupera em Olhos D’Água, bem como em outras... Continuar Lendo →
