Cidinha da Silva. Um Exu em Nova York. Rio de Janeiro: Pallas, 2018. “Exu é o começo atravessa o avesso, Exu é o travesso que traça o final, Exu é o pau no caule que sobe sozinho que cabe o caminho do além de bem e mal. Dito pelo não dito. Odara é bonito se... Continuar Lendo →
As possibilidades de ser Mulher Mat(r)iz
Miriam Alves. Mulher Mat(r)iz – prosas de Miriam Alves. Belo Horizonte: Nandyala, 2011. Em 1999, a escritora paulistana Miriam Alves deu uma entrevista afirmando que cada escritor é a fala do seu próprio lugar. Acredito que, para autores pertencentes a grupos minoritários – especialmente no caso das mulheres negras –, essa afirmação é o eixo... Continuar Lendo →
Sobre águias e andorinhas
Paulina Chiziane. Andorinhas. Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2017. Andorinhas, obra de Paulina Chiziane, primeira romancista moçambicana e ganhadora do Prêmio José Craveirinha de Literatura de 2013, é constituída de três contos que fazem referência à liberdade através da simbologia das andorinhas. O primeiro conto, intitulado Quem manda aqui, conta a história de um imperador que... Continuar Lendo →
Olhar através da vivência periférica
Conceição Evaristo. Olhos D’Água. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2016. Doutora em literatura comparada pela UFF, Conceição Evaristo é oriunda de uma favela de Belo Horizonte, capital mineira, e é exatamente esse convívio com aquelas e aqueles apenas eventualmente presentes nos livros que a autora recupera em Olhos D’Água, bem como em outras... Continuar Lendo →