Akila Raawiya. Saia da escuridão: um guia Inicial para aprender de forma simples a verdadeira história africana. Edição independente, 2021. Antes de falar efetivamente desta preciosidade que é o livro Saia da escuridão, de Akilah Raawiya, necessito contextualizar brevemente esse encontro que pode ser um ponto de partida essencial para qualquer pessoa preta que quer... Continuar Lendo →
Muitos se descobriram negrxs, e vítimas do racismo, mas o Brasil não se assumiu racista
Bianca Santana. Quando me descobri negra. SESI-SP editora, 2015 O livro Quando me descobri negra, de Bianca Santana, é composto por 28 pequenos relatos. É de uma linguagem simples, objetiva, que narra vivências com as quais, nós, pessoas pretas nos identificamos, uma vez que temos algumas (muitas) experiências comuns. Eu, enquanto leitora preta, relembrei meu... Continuar Lendo →
Um casamento, um descaso, não por acaso
Tayari Jones. Um casamento americano. Arqueiro, 2019. Um casamento americano é uma obra de Tayari Jones, escritora estadunidense. Tayari é autora de quatro romances, ganhadora de vários prêmios literários; além disso, faz parte do corpo docente do Departamento de Artes da Rutgers, em Newark, e atua como pesquisadora visitante no Black Mountain Institute, na Universidade... Continuar Lendo →
Não somos vítimas do sistema: somos alvos!
Cidinha da Silva. Parem de nos Matar! Pólen, 2019. Toda vez que eu leio o título do livro Parem de nos matar!, um nome diferente ecoa na minha mente. Se o livro tivesse parado nas minhas mãos no ano passado, seria o nome de Marielle, em alto e bom tom dentro da minha cabeça. Entretanto,... Continuar Lendo →
(Re)ler “Úrsula”
Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, foi publicado em 1859 e é considerado o primeiro romance escrito por uma mulher negra no Brasil. Foi o primeiro romance que jogou luz sobre a temática assombrosa da escravidão, sistema vigente da época, haja vista que a Lei Áurea só foi promulgada em 1888 no Brasil, quase 30... Continuar Lendo →
Kehinde: a construção da liberdade
Ana Maria Gonçalves. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record, 2006. Luisa Mahin foi assunto em nosso programa na Rádio Uerj, alguns meses atrás. Trago-a nesta resenha como Kehinde, narradora personagem em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves. Como dito em nosso programa, Luisa Mahin segue sendo considerada uma lenda, um mito,... Continuar Lendo →
Mariana
Essa criança da foto acima é Mariana, minha afilhada. Ela tem 4 anos e é uma criança negra – vocês perceberam, né? Mariana é criada por mulheres negras: a mãe, a vó, a tia e eu. A nossa casa sempre teve a força e a luta matriarcal, e não somos, nenhuma de nós, elementos desajustados... Continuar Lendo →
Crespo é identidade. Crespo é resistência (parte II)
Eu terminei o ensino médio e fui direto para um trabalho como recepcionista. Ter começado a transição nesse momento não foi nada fácil, porque eu trabalhava com a minha imagem também, enfim, eu devia começar de algum lugar. Eu comecei recorrendo ao Beleza Natural – que de “natural” só tem o nome, mesmo. No início... Continuar Lendo →
Crespo é identidade. Crespo é resistência (parte I)
Djaimilia Pereira de Almeida conta em Esse cabelo a história de um cabelo crespo que surge depois de um primeiro corte, aos seis meses de sua existência. Esse cabelo narra suas aventuras, as relações que se estabelecem pelos fios; ou, em segundo plano, pelos diferentes continentes e/ou pessoas de diferentes etnias. Lendo o livro, mergulhei... Continuar Lendo →
Camae, uma mulher-anjo preta n’“O topo da Montanha”
Dia 26 de abril de 2018, sim, há apenas alguns dias, eu fui ao teatro pela primeira vez. Não poderia ter assistido peça melhor na minha estreia do que O topo da Montanha, com Taís Araújo e Lázaro Ramos. A princípio, o que tenho a dizer é que foi bastante difícil decidir que roupa usar... Continuar Lendo →