Amor e cura em contos de Elizandra Souza

Elizandra Souza. Filha do Fogo: 12 contos de amor e cura. Mjiba, 2020. Filha do Fogo é o primeiro volume em prosa assinado por Elizandra Souza – escritora, jornalista, editora e ativista cultural, a quem já dedicamos um dos episódios do programa de rádio LetrasPretas; de sua produção, já resenhamos aqui o livro de poemas... Continuar Lendo →

O ano de 2019 para o LetrasPretas

Para o LetrasPretas, 2019 foi um ano de renovação e de construção de parcerias. Com a chegada de novas integrantes, o grupo foi reestruturado para dar continuidade às suas diversas atividades: as Rodas de Leitura, o Mural e o programa de rádio. Isso viabilizou a composição de três murais: o mural em homenagem a Marielle Franco,... Continuar Lendo →

Uma menina da cor da meia-noite

Lupita Nyong’o. Sulwe. Tradução de Rane Souza. Rocco, 2019. Sulwe nasceu com a pele da cor da meia-noite. Essa é a frase que abre o primeiro livro assinado por Lupita Nyong’o – a premiada atriz e diretora nascida no México, de pais quenianos, que vem se destacando por um ativismo político do qual a obra... Continuar Lendo →

Miríades de Maréia

Miriam Alves. Maréia. Malê, 2019. Antecipo: recai em equívoco quem pensa que o título deste texto foi composto à maneira de um mero trocadilho. Ao nele mencionar “miríades”, tenciono, de fato, aludir a um aspecto fundamental desta mais recente obra de Miriam Alves: Maréia é uma obra que, se basilarmente construída a partir de um... Continuar Lendo →

O legado de Maurinete Lima

Maurinete Lima. Sinhá Rosa. Organização de Élida Lima. Invisíveis produções, 2017. Sinhá Rosa pode ser pensado como um livro-legado de Maurinete Lima – que publicou a obra em 2017, aos 74 anos, pouco antes de seu falecimento. Nascida no Recife, Maurinete construiu uma carreira como intelectual negra, formando-se socióloga e atuando como professora da UFRN.... Continuar Lendo →

Escrita do corpo

Lubi Prates. um corpo negro. nosotros, 2018. um corpo negro é o terceiro livro de Lubi Prates, também autora de coração na boca (2012) e triz (2016). Contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia, um corpo negro é prefaciado por Lívia Natália, para quem “a autora desloca uma das bases que... Continuar Lendo →

Negras Almas

Priscilla Mina (organização). Alma. Rio de Janeiro: Conexão 7, 2018. Coletânea poética organizada por Priscilla Mina, Alma reúne textos de dezoito autoras, todas mulheres negras. Já numa primeira leitura, chama a atenção o modo original como o volume é organizado: os poemas de cada uma das autoras são reunidos em um capítulo próprio, intitulado a... Continuar Lendo →

Para entender a desigualdade racial brasileira

Gevanilda Santos. Relações raciais e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2009.   Coordenada por Vera Lúcia Benedito e publicada pela  Selo Negro edições, a coleção Consciência em Debate produziu diversas obras que se tornaram referências fundamentais para quaisquer tentativas de compreender a condição da população negra no Brasil. Conquanto a proposta original da... Continuar Lendo →

Dizer(-se) em águas e afetos

Lívia Natália. Dia bonito pra chover. Rio de Janeiro: Malê, 2017.   Já em seu poema de abertura, mais precisamente no verso final, Dia bonito pra chover se apresenta como “um livro todo feito de sol” – expressão que explicitamente dialoga com o título da obra. A dimensão essencialmente solar do livro de Lívia Natália,... Continuar Lendo →

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