Ana Rita Santiago. Águas – Moradas de Memórias. 2ª edição. Katuka Edições, 2021. O livro Águas - Moradas de Memórias é assinado por Ana Rita Santiago, pós-doutora, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Santiago é autora de mais dois livros: Vozes Literárias Negras (2012), resultado de sua tese de doutoramento, e... Continuar Lendo →
O navio negreiro e o triste canto da Sereia
Teresa Cárdenas. Mãe Sereia. Tradução de Michelle Strzoda; ilustrações de Vanina Starkoff. Pallas Mini, 2018. Mãe Sereia é um livro infantojuvenil da escritora cubana Teresa Cárdenas, publicado em 2018 pela editora Pallas Mini. Cárdenas, que também é contadora de histórias, é autora dos livros Cartas para minha mãe e Cachorro velho, obras laureadas com vários... Continuar Lendo →
Dona Ivone Lara: a musa da canção brasileira
Katia Santos. Dona Ivone Lara – a dona da melodia. Rio de Janeiro, 2010. No livro Dona Ivone Lara – a dona da melodia, a pesquisadora, escritora e tradutora Katia Santos constrói uma narrativa que delineia a vida e a obra daquela que hoje conhecemos também como a primeira dama do samba. Trata-se de uma... Continuar Lendo →
O encantado e a presença feminina em narrativas evaristianas (II)
Esta é a segunda parte do ensaio de Maria Verônica da Silva sobre Histórias de leves enganos e parecenças, de Conceição Evaristo. Continuo a ler Histórias de leves enganos e parecenças refletindo sobre a força do feminino que engendra boa parte dos contos e da novela que o compõem. A menina e a gravata, por... Continuar Lendo →
O encantado e a presença feminina em narrativas evaristianas (I)
Esta é a primeira parte do ensaio de Maria Verônica da Silva sobre Histórias de leves enganos e parecenças, de Conceição Evaristo. Em Histórias de leves enganos e parecenças – constituído por doze contos curtos e uma novela, que finaliza o livro –, somos convidadas a imergir num mundo mágico evaristiano: a magia e/ou crença... Continuar Lendo →
“Não somos racistas! Racistas são os outros”
Djamila Ribeiro. Pequeno manual antirracista. Companhia das Letras, 2019. O primeiro ponto a ser observado no Pequeno manual antirracista da filósofa Djamila Ribeiro, é a acessibilidade da linguagem. Djamila constrói este texto recorrendo a uma linguagem de fácil compreensão; uma escrita objetiva que visa alcançar pessoas de todas as camadas e contextos sociais – afinal,... Continuar Lendo →
Passos fincados na memória do afeto
Scholastique Mukasonga. A mulher de pés descalços. Nós, 2017. Quando eu morrer, quando vocês perceberem que eu morri, cubram meu corpo. Ninguém deve ver meu corpo, não se pode deixar ver o corpo de uma mãe. Vocês, que são minhas filhas, têm a obrigação de cobri-lo, cabe somente a vocês fazerem isso. – é com... Continuar Lendo →
Jesus da gente é um menino preto favelado
A verdade vos fará livre é o nome do samba-enredo deste ano da Estação Primeira de Mangueira. A Campeã do carnaval 2019, que levantou a Sapucaí com o samba-enredo História pra ninar gente grande, este ano promete ainda mais, ao levar para o sambódromo a figura de um Jesus periférico, negro, o “Jesus da gente”,... Continuar Lendo →
Echar de menos
Lubi Prates. permanece,. nosotros, editorial, 2019. permanece, é um volume que reúne dez poemas da tradutora, poeta e editora Lubi Prates, que em 2018 estourou com o livro um corpo negro, em que versificou temas que nos são tão caros, como é o caso do famigerado racismo estrutural. Em permanece, lançado em 2019, a poeta... Continuar Lendo →
Empoderamento como prática de enfrentamento
Joice Berth. Empoderamento. Pólen, 2019. “A revolução começa comigo, no interior. É melhor reservarmos tempo para tornar nossos interiores revolucionários, nossas vidas revolucionárias, nossos relacionamentos revolucionários. A boca não vence a guerra” – é com esta citação de Toni Cadê Bambara que Joice Berth (arquiteta e urbanista, especialista em Direito Urbanístico e colunista do site... Continuar Lendo →