Pensar a alteridade no feminismo

“Toda a teoria feminista produzida por um grupo pequeno de mulheres brancas, letradas, burguesas ou em lugar de privilégios pretende a universalidade”: fala da teórica e ativista Yuderkys Espinosa-Miñoso, em entrevista ao segundo volume da revista Brejeiras (Feminismo descolonial: uma teoria voltada para luta) . Se eu não fosse uma mulher negra, se eu fosse... Continuar Lendo →

O coração pulsa verde e rosa

Nestas semanas de folia, os sambas-enredo de duas escolas que compõem o grupo especial me chamaram a atenção, colocando-se como uma antítese perfeita uma da outra. Ambas cantaram a história, mas sob perspectivas explicitamente opostas. Falo da Unidos de Vila Isabel e da Estação Primeira de Mangueira. Neste ano, a Vila homenageou Petrópolis, a cidade... Continuar Lendo →

“Nas nuvens”, de Miriam Alves: notas para uma análise formal

Um aspecto frequentemente negligenciado – ou, quando menos, subestimado – na literatura de autoria negra como um todo, e nas produções poéticas em particular, são os aspectos formais. Sem desprezar a relevância de análises que enfatizam questões temáticas, importa ressaltar que a sobrevalorização do “conteúdo”, em particular quando isso implica uma desconsideração das particularidades da... Continuar Lendo →

Kathleen Cleaver, Pantera Negra (parte II)

Outra demonstração da visibilidade que Kathleen Cleaver alcançara no Partido Pantera Negra foi sua candidatura à Câmara Municipal, em 1968 – mesma ocasião em que Eldridge Cleaver se candidatara à presidência. Resultado de uma coalizão com o Peace and Freedom Party, a candidatura consistia basicamente em um gesto político contra Willie Brown, negro eleito deputado... Continuar Lendo →

Kathleen Cleaver, Pantera Negra (parte I)

No texto introdutório a Por uma revolução antirracista, antologia de textos publicados no jornal dos Panteras Negras que traduzi e disponibilizei na internet (baixe aqui), afirmo que “se o Partido Pantera Negra nunca superou plenamente as estruturas patriarcais, ao menos foi capaz de facultar às mulheres – mesmo que não em todos os momentos e... Continuar Lendo →

Por uma releitura de Laura Santos

Laura Santos ocupa um lugar bastante singular na história da literatura brasileira, enquanto voz solitária da poesia negra de autoria feminina na Curitiba dos anos 1950. Nascida em 1919, Laura Santos começou a escrever poesias ainda bastante jovem, alcançando um reconhecimento notável: já em 1938, seu nome surge no primeiro tomo da Antologia Paranaense editada... Continuar Lendo →

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